4.9.14

MINHA MUITO, MUITO ESTRNHA VIZINHANÇA! - Capítulo 1



Autor (a): PaulaHalle

Beta: Amanda alonso

Shipper: Edward & Bella e a galera twilight

Gênero: Romance/ Comedia/ Hentai/ Universo Alternativo

Classificação: +18

Sinopse: Escola nova no meio do ano, eu seria muito clichê se dissesse odeio minha mãe? Porque nesse momento, eu a odeio por me tirar da ensolarada Los Angeles e me trazer pra esse fim de mundo. Ela não vê filmes não, com certeza eu vou ser assassinada por algum aluno psicótico. Está nas estatísticas, condomínios fechados é o lar dos maiores psicóticos dos estados unidos. Eu Google. - Chegamos. Phil cantarolou e olhei para a enorme casa de dois andares, dei uma rápida olhada em volta e todas as casas eram no mesmo estilo. Grandes em estilo vitoriano, com pintura impecável, gramados perfeitamente aparado e cerquinha branca. Acho que vou vomitar. Eu estava em um episodio de Desperate housewives, se Bree Van De Kamp aparecer eu saio correndo. Isabella acabara de mudar pra New Vale, a pacata e muito segura cidadezinha no meio do nada em Washington, com suas casas perfeitas e pessoas perfeitas. O sonho americanos, mas New Vale só é perfeita no panfleto demonstrativo, e Isabella vai perceber isso ao conhecer seus muito, muito estranhos vizinhos.

Notas da Historia:

Obs. Twilight não me pertence, mas se pertencesse, há as possibilidades hehe.

Obs. Fic 100% Beward. Obs. Pov. Bella. Obs.Vampiros, lobos, zumbis, tudo é possível em New Vale.

         Ok, isso era muito, muito surreal?




Subúrbio, o sonho americano.



Acho que vi isso em algum comercial, talvez no panfleto que minha mãe me entregou, quando anunciou que iríamos nos mudar. Que iríamos para o melhor lugar no mundo. New Vale.



O panfleto era assustador, casas enormes, com pessoas sorridentes e vestidas como se... bem como quem queria aparecer bem em um panfleto. Lógico que era uma mentiraiada tensa.



Ninguém ficava tão arrumado o tempo todo, e nem tão sorridente, ainda mais em um lugar aonde o sol nunca aparecia e ficava no meio do nada. Mas agora olhando para o enorme portão ferro dourado com as siglas “N&V” gravadas, não pude deixar te sentir um arrepio.



Será que as pessoas em New Vale eram realmente perfeitas? E como minha família ia caber lá? Renée não tinha nada de perfeita, ela era em uma única palavra “excêntrica”, e eu estou sendo boazinha em. Phil, bem o doce e gentil Phil, um jogador de beisebol da segunda liga.



Já viu né, ninguém conhece ele.



E eu... melhor nem comentar.



– Não é maravilhoso Bells? – mamãe virou pra mim com um sorriso de creme dental e forcei um, com certeza parecia que eu estava com dor de barriga, mas ela parecia não ligar muito.



– Maravilhoso.



– Olhe Phil, que casa linda. – ela se voltou pro meu padrasto que deu seu sorriso de comercial de perfume pra homens.

– Sim querida, a nossa é mais bonita que aquela. – mamãe riu batendo palmas. Eu disse “excêntrica”.



Olhei para meu novo lar e voltei a ter um calafrio, as casas perfeitas, gramado bem aparado, crianças super arrumadinhas brincando com cachorros super arrumadinho também.



Bizarro era pouco pra esse lugar.



Phil deu a volta na praça principal da cidade, aonde tinha algumas lojas como um mercado, e um mini shopping, tava mais pra uma galeria, assim como uma delegacia e um pouco mais afastados podia ver minha futura escola. Suspirei pesadamente. Escola nova no meio do ano, seria muito clichê se dissesse “odeio minha mãe?”.



Por que nesse momento, eu a odeio por me tirar da ensolarada Los Angeles e me trazer pra esse fim de mundo. Ela não vê filmes não? Com certeza eu vou ser assassinada por algum aluno psicótico. Está nas estatísticas, condomínios fechados é o lar dos maiores psicóticos dos Estados Unidos. Eu Google.



– Chegamos. – Phil cantarolou e olhei para a enorme casa de dois andares, dei uma rápida olhada em volta e todas as casas eram no mesmo estilo.



Grandes em estilo vitoriano, com pintura impecável, gramados perfeitamente aparado e cerquinha branca. Acho que vou vomitar.



Eu estava em um episodio de “Desperate housewives”, se Bree Van De Kamp aparecer eu saio correndo.



– Isabellaaaa. – mamãe chamou acenando e coloquei meus óculos escuros saindo do carro.



– Gostou da casa Bella? – Phil mostrou sorrindo, ele se esforçava muito para que eu gostasse dele e eu tinha que admitir, o cara era legal.



– É linda Phil. – ele sorriu mais e abraçou mamãe pelos ombros.



– Vamos ver lá dentro. – os segui para dentro e me admirei com a casa, era imensa e muito bonita, os moveis haviam vindo antes e já estavam arrumados dentro da casa. Fui até a enorme sala e me joguei no sofá, olhei pra frente e franzi o cenho.



– Cadê a TV? – mamãe riu e sentou ao meu lado.



– Querida, temos uma sala de TV, aqui é a sala de visita. – rolei os olhos e me levantei.



– Vou procurar a sala da TV.



– Não quer ver o seu quarto?



– Depois. – dei uma rápida olhada pelo andar de baixo, e tinha que admitir era uma senhora casa, uma cozinha enorme, sala de jantar, um escritório e dois banheiros. Todos arrumados com moveis modernos, mas nada da TV.



Olhei para a escada em formato de caracol, e com certeza devia estar lá em cima, pisei no primeiro degrau e a companhia tocou, olhei pra porta e suspirei, talvez se eu corresse fugiria dos vizinhos.



– Isabella abre a porta. – mamãe gritou e resmungando fui até a porta, a abri e uma mulher muito pálida, mas com um sorriso mega colgate estava a porta com uma travessa enorme.



– Olá, bem vinda a New Vale. – ela sorriu mais ainda se fosse possível.




– Obrigada. – murmurei e ela colocou a travessa em meus braços, caralho a mulher era forte, o que era muito contraditório, pois ela era baixa, do meu tamanho, e magrinha, tinha longos cabelos cor caramelo e um sorriso muito simpático.



Deus, isso parecia pesar uma tonelada, cheirei discretamente... hmmm parece ser lasanha.



– Sou Esme Cullen, sua vizinha do lado.



– Ah Bella Swan. – ela torceu o nariz.



– Swan, achei que fossem os Dwyer?



– Ah é o sobrenome do meu padrasto, sabe mamãe casou de novo. – murmurei e seu sorriso gigante voltou imediatamente.



– Oh enfim eu só queria dar as boas vindas. – ela ficou parada na porta e franzi o cenho.



– Você... hmmm quer entrar? – ela mordeu o lábio ansiosamente.



– Você tem certeza? – olhei em volta.



– Sim? – ela riu.



– Você nunca ouviu o ditado, “não convide estranhos a sua casa”.



– Na verdade não. Mas entre, eu só vou colocar isso na mesa. – entrei deixando a porta aberta e fui para cozinha e coloquei a travessa super pesada sobre a mesa.



Esme Cullen me seguia olhando em volta e sorriu quando me voltei, mamãe surgiu de repente e sorriu.



– Olá, sou Renée Dwyer.



– Esme Cullen sua vizinha do lado.



Elas começaram a tagarelar e as ignorei e fui pro andar de cima, eu ainda queria achar a sala da TV.



Subi as escadas e achei os quartos, o meu ficava no fim do corredor e aproveitei pra entrar e dar uma olhada.



Tinha que admitir que era melhor que o meu de Los Angeles, e tinha meu próprio banheiro. É eu podia me acostumar com isso. Olhei pela janela e minha vista era pra o quarto da casa ao lado. Podia ver que era quarto de homem, roupas jogadas e alguns pôsteres de bandas. Inclinei um pouco a cabeça pra ler o nome da banda, os caras estavam vestidos como... vampiros? Ri um pouco, mas meu sorriso morreu, quando uma porta se abriu e um cara... ou melhor o cara, lindo, gostoso com corpo perfeito e eu sabia disso, por que ele saiu do que devia ser seu banheiro só de toalha.



Oh Deus...



Ele passou as mãos pelos cabelos escuros da água e engoli em seco vendo a água descer por seu peito pálido e definido assim como sua barriga, meu coração devia estar a mil, e era capaz de eu ter um ataque do coração, mas morreria feliz.



De repente o cara se virou pra mim e me pegou babando em seu corpo, minha cara ficou absolutamente em chamas e me abaixei como uma completa retardada.



Oh merda.



Engatinhando sai do quarto e corri pra longe dali, felizmente ao lado do quarto de hospedes eu achei a sala da TV. E assim que vi a TV o gostoso foi esquecido. Pois era uma senhora sala, havia uma TV gigante tela plana acoplada na parede e um sofá muito confortável, me joguei nele e coloquei no jogo de futebol.
Sorri vendo o jogo e olhei para o lado, era como estar com Charlie assistindo jogos. A porta se abriu e Phil colocou a cabeça para dentro.



– Hey Bells, posso me juntar a você?



– Claro.



– Renée está fofocando com a vizinha. – fez uma careta e ri, já mudando de canal apressadamente e coloquei em um jogo de beisebol. Futebol era algo meu e de Charlie.



Phil sorriu e sentou ao meu lado, e passamos o resto da tarde vendo TV. Ficamos algumas horas vendo TV, e comentando o jogo, eu adorava esportes, habito adquirido de assistir com meu pai, e era bom ter Phil pra falar disso. Algum tempo depois, mamãe apareceu e nos forçou a descer para jantar. Comemos a lasanha que a Sra. Cullen havia trazido e Renée nos contou sobre nossos vizinhos. Esme era medica na pequena clinica de New Vale e seu marido era o prefeito. Ela tinha um filho Edward e ele estudava na escola. E seria meu coleguinha.



Talvez fosse ele o futuro psicopata que me assassinaria no banheiro da escola.



Depois do jantar fui pro quarto e olhei de esguelha para minha janela, ela ainda estava aberta e a do meu vizinho também, e felizmente ele não estava lá. Tirei as roupas e fui pro banheiro, tomei um longo banho quente e me vesti no banheiro mesmo, coloquei uma calcinha e uma regata e penteei os cabelos, sai do banheiro fazendo uma transa e fui até a penteadeira e liguei meu note.



– Preciso pesquisar sobre os futuros assassinos que moravam em subúrbios, se algum tivesse o nome de Edward, era isso eu estava indo embora. – ri da minha idiotice e ouvi uma risada distante, olhei em volta e meus olhos foram para a janela, Puta merda, meu vizinho gostoso estava me olhando, na verdade ele estava olhando pra baixo, segui seu olhar e lembrei que estava só de calcinha.



Puta merda.



Meu rosto ficou em chamas e me joguei no chão a procura de algo pra colocar, cadê as minhas roupas.



– Olá vizinha. – ouvi a voz rouca chamar e engatinhando fui até a janela e coloquei só a cabeça pra fora, ele sorria pra mim e acenou. Acenei de volta e forcei um sorriso.



– Er... oi.



– Gostando da vista? – meu rosto ficou mais vermelho ainda e engasguei.



– O que?



– A vista, da cidade.



– Oh... hmmm, eu acho que sim. – ele fez um biquinho e meu pulso acelerou.



– “Acho”, não é muito bom. Que tal eu lhe dar um tour, ai vai ter uma opinião mais concreta. – minha boca se abriu e fechou algumas vezes e ele só sorria.



– Eu... eu... – ele riu.



– Vamos fazer assim. Eu lhe dou carona pra escola amanhã, e ai te mostro a cidade. – piscou e assenti, eu havia desaprendido a falar ao que parece. - Ótimo, até depois vizinha.



– Até. – ele começou a fechar a janela e riu.

– Se eu fosse você fechava a janela também, existem vizinhos muitos curiosos. – piscou novamente e terminou de fechar.



Puta merda, minha boca se abriu e fechou algumas vezes e continuei olhando pra janela fechada. Esse sim era um ótimo jeito de fazer amizades.






[...]





Olhei de cara feia pro meu copo de suco.



– Cadê o café?



– Isabella, estamos em New Vale, o nome já diz tudo, novo, vamos parar com o café e experimentar coisas novas.



– Esqueceu de comprar café, né? – arquei uma sobrancelha e ela riu.



– Cala a boca e toma seu suco.



Excêntrica. Pra não dizer pirada.



Dei um gole em meu suco, e ouvimos uma buzina. Mamãe franziu o cenho e foi até a janela.



– Isabella, por que tem um garoto lindo encostado em um carro na nossa porta.



– Merda! – praguejei indo até a janela e o meu gostoso vizinho acenou pra mim, forcei um sorriso e acenei de volta. - É minha carona pra escola.



– Mas eu ia te levar. – lamuriou e agradeci aos céus pelo vizinho estar me levando.



– Que pena não é. – ela fez um bico, mas eu já estava beijando sua bochecha pegando meus livros e fugindo pra porta.



Sai pra fora respirando fundo e ele acenou pra mim, perfeitamente gostoso em uma camiseta azul escura e calças jeans preta e tênis, encostado em um carro prata muito bonito, senti meu rosto quente e acenei de volta.



– Olá vizinha. – eu devia ter me vestido melhor. Minhas calças jeans pareciam sem graça perto da dele, pelo menos minha blusa era bonita.



– Er oi... hmmm vizinho. – ele riu e desencostou do carro passando a mão pelos cabelos.



– Sou Edward Cullen. – sorriu e corei mais ainda. Oh merda, ele era o filho da vizinha?



– Bella Swan. – murmurei baixinho evitando seus olhos.



– Eu sei.



– Sabe?



– Minha mãe esteve aqui ontem. – falou abrindo a porta pra mim e entrei.



– Oh, sim a Esme Cullen. – murmurei e ele fechou a porta indo pro seu lado. Ele sentou no banco do motorista e ligou o carro começando a dirigir, fiquei em silêncio e olhei de esguelha pra ele, ele me encarava e corei absurdamente.



– Então, ainda vamos sair mais tarde?



– Sair? – quase gritei e ele riu.



– É para ver a vista. – piscou e corei. Deus eu nunca mais pararia.



– Acho que sim.



– Ótimo, você vai gostar de New vale.



– Duvido. – resmunguei e ele me olhou confuso.



– Já está julgando? – dei de ombros.



– Não sei, aqui é...



– Estranho?



– Um pouco. Sabe muito...



– Perfeito. – moveu as sobrancelhas e ri.



– Algo assim.



– Não é tão perfeito. – riu como se tivesse dito alguma piada e franzi as sobrancelhas. – Mas logo você se acostuma.



– Mas não tem sol. – resmunguei e ele riu.



– Bem todo lugar tem suas desvantagens.

– Mas é o sol. As melhores vitaminas ganhamos do sol. Eu Google. – ele riu.



– Hmmm, eu não sabia. Mas não é tão mal. Eu vou provar pra você. – piscou e corei de novo. Ele parou o carro e vi que estávamos em frente a uma casa não muito diferente da minha.



– A escola é aqui?

– Não vizinha. Eu dou carona ao meu amigo e sua irmã chata. – fez uma careta e buzinou.



Um jovem saiu da casa de cara feia, ele apesar da careta em seu rosto até era bonito, cabelos loiros cacheados e olhos pretos, alto e forte tão pálido quanto Edward e sua mãe, realmente sol não dava as caras por aqui. Eu super me enturmar. Ele usava jeans escuro e uma camisa verde, atrás dele uma menina da minha idade acho com saltos enormes e toda de rosa, seu cabelo era ruivo morango e tinha um bico enorme, mas era tão linda quanto o menino.



– Vamos logo branquelo. – Edward gritou e o moleque rosnou.



– Vai se foder Cullen. – Edward riu e virei pra ele mordendo o lábio.

– Vocês parecem ser muito amigos. – falei sarcasticamente e ele riu.



– Quase irmãos.



– Ed... – o rapaz abriu a minha porta e parou ao me ver.

– Olá, olá senhorita. – piscou e corei. Oh Deus, eu devia ter algum problema.



– Sai fora branquelo. – Edward grunhiu e o garoto levantou as mãos como se, fosse se rendesse.



– Entendido. Vamos logo Tânia. – gritou e a loira veio em nossa direção e quando me viu travou.



– Quem é ela? – guinchou com uma voz fina e reprimi a vontade de tapar os ouvidos.

– Minha nova vizinha.



– E ela vai com a gente? – fez beicinho e olhei de relance para Edward que rolou os olhos.



– Jasper, você vai ou fica? Ainda tenho que acompanhar Bella até a diretoria. – o rapaz, hmmm Jasper riu e entrou no banco de trás.



– Já entrei Cullen. – a tal Tânia fez o mesmo, e Edward voltou a dirigir.



– Ah Bella esse são Jasper e Tânia Hale. Pessoal essa é Bella Swan.



– Olá. – acenei e o rapaz sorriu brilhantemente a menina me ignorou.



Meu dia só está melhorando.



Poucos minutos depois Edward estacionou na escola, e saiu do carro apressadamente abrindo a minha porta, sorri com o gesto, ele moveu as sobrancelhas e segurou minha mão me ajudando a sair. Quando seus dedos me tocaram uma faísca pareceu irradiar entre nós, e ele me encarou intensamente, seus olhos, eram caramelo, tão claros e bonitos. Abaixei o rosto e pigarreei.



– Cavalheiro. – seu sorriso aumentou.



– Só pra você vizinha. – ainda bem que meu rosto estava abaixado, por que eu estava vermelha novamente. Peguei minha mochila, mas ele tirou da minha mão e jogou em seu ombro.



– Cullen eu já vou.



– Ok branquelo. – Edward e ele deram um soco com os punhos e o rapaz se foi, a ruiva ficou e olhava ansiosamente para Edward.



– Edward, então, vamos na lanchonete depois da aula?



– Tenho compromisso Tânia. – ele a dispensou e jogou o braço em volta dos meus ombros e começou a andar, o segui. – Venha, vou lhe mostrar a diretoria.



– Ok. – sussurrei engolindo em seco, seu polegar acariciou meu ombro e ele sorriu.



Ok, isso era muito, muito surreal?

Post: Robcecadas

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