8.8.15

FANFIC: POR UM NOVO MUNDO - CAPÍTULO 1: O HOMEM MISTÉRIOSO

É Com Muito Orgulho Que este Blogger Traz Para Vocês Mais Uma Das Fanfics Maravilhosas De Nossa Querida Paurla Halle

Autor (a): PaulaHalle
Beta: Variadas
Shipper: Edward & Bella
Gênero: Romance/ Ficção cientifica/ Hentai
Classificação: +18

Sinopse: Oh mundo acabou? Bem está perto disso. A humanidade está morrendo, pouco a pouco, está murchando sem vida e esperança. A jovem Bella com seus poucos anos já viu mais do que queria, sobrevivendo como dá, lutando cada dia por seu lugar no mundo, até a chegada de um estranho que vai mudar tudo. Será que ele trará a esperança que Bella precisa? Esperança que o mundo precisa?

Notas Historias:
Obs. Os personagens pertencem à tia Steph, mas se fossem meus, há as possibilidades...
Obs. Fic 100% Beward.
Obs. Pov. Bella.
Obs. Alienígenas existem? Bem no nosso universo eu não sei, mas no meu sim, então conheçam meu Alienward.


Capítulo I
O Homem Misterioso


– Bella, Bella... – ele chamou e pisquei me levantando do chão, eu gostava de olhar o céu às vezes, mesmo que agora não haja mais nuvens, só sujeira e escuridão.

– Estou indo. – resmunguei e caminhei enquanto limpava minha bermuda jeans suja de terra.

Terra seca era tudo o que havia, eu sentia falta da grama e das arvores, tomei uma lufada de ar e tossi, o ar era uma coisa seca e sem vida.

Incrível como ainda conseguíamos viver.

– Bella, ai está você. – sorri para meu companheiro e seu sorriso iluminou a me ver.

Nunca entendia como ele conseguia ser feliz nessa merda, mas seus olhos azuis sempre estavam felizes, seu cabelo preto bagunçado e sua presença exalando alegria como se no fim fosse tudo dar certo, era estranho já que ele nunca havia visto o mundo de antigamente, pelo menos eu me lembrava da grama, Jonny nunca havia visto grama, nunca havia visto nada do antigo mundo. Talvez isso fosse bom, pois ele não sonhava com o que já foi, ele sonhava com o que viria, e para ele devia vir algo bom, eu esperava que viesse.

– O que há Jonny?

– Os outros estão indo. – resmungou, agarrando minha mão, xingando baixinho a peguei.
Aqueles filhos da puta nunca esperavam por ninguém.

Era duro admitir, mas a humanidade era uma vadia, sempre dando um jeito de te chutar na bunda.

– Já estão saindo.

– Ainda temos tempo. – ele prometeu sua pequena mão apertando a minha.

Apertei sua mão de volta, e corremos para onde os outros estavam.

Não havia muitos de nós, no mundo algumas centenas, no meu grupo talvez umas 30 pessoas. Agora comigo, catando coisas no mundo destruído, uns 10.

Na sua maioria homens, afinal eles eram mais fortes, aguentaram mais.

Eu era sortuda eu acho.

Sobrevivendo dia após dia, Jonny dizia que o mundo teria sido salvo se todos fossem sortudos como eu. Enquanto eu somente podia rir, pois se fosse sortuda não estaria em um mundo destruído como este.

Chegamos até os outros onde todos pegavam suas mochilas cheias de coisas que podemos achar no monte de entulho e prédios destruídos. Peguei a minha que havia deixado perto do ônibus e ajudei Jonny com a sua.

– Já ia deixá-los desertores. – Jake sorriu abertamente e Jonny riu.

Seu pai dizia a mesma coisa toda vez, abracei Jonny pelos ombros.

– Claro, claro Jake, como se você pudesse viver sem nós. – pisquei para Jonny que riu alegremente, seu pai sorriu abertamente.

– Realmente como poderia viver sem vocês. – ele sussurrou e forcei um sorriso antes de me virar e ir em direção aos outros.

As coisas seriam mais fáceis se eu sentisse alguma coisa por Jake. Eu sabia que ele tinha sentimentos por mim, mas não podia me fazer sentir o mesmo por ele. Jake era muito bonito tinha que admitir, com seus músculos fortes, bonitos olhos castanhos e a pele morena, seu cabelo preto curto em estilo militar, mas só... não parecia certo, nós dois.

Já estava no grupo de Jake há dois anos, e desde que cheguei notava seus olhares em mim e ele já havia confessado seu interesse, mas deixei bem claro não sentir o mesmo. Ele disse entender, mas podia ver que ele ainda tinha esperanças, ainda mais que eu era grudada com Jonny, como se meu amor por esse menino, fosse me levar a ele.

Me aproximei dos rapazes que estavam no grupo de coletores da semana, e todos assobiaram quando me viram, mostrei o dedo do meio os fazendo rir. Riley se aproximou colocando o braço em minha cintura. Com toda sua altura eu sempre me sentia baixinha perto dele, mas ele era o mais bonito dos caras, então eu o deixava me tocar às vezes, uma mulher gosta de atenção.

– Não ligue pra esses panacas Bells. – arquei uma sobrancelha, senti sua mão deslizando para baixo em direção a minha bunda, mas não gostava tanta atenção assim. O empurrei o cutucando no peito.

– Se colocar a mão na minha bunda eu arranco ela fora. – ele gargalhou se afastando, mas eu sabia melhor.

Esses caras eram como irmãos, e você conhece irmãos, são nojentos, fedidos e idiotas, e esses caras eram todos assim. Alguns eram filhos da puta com tesão, mas por medo de Jake, mantinham seus paus nas calças.

Odiava essa condição de mulher frágil, eu sabia me defender é claro, desde que o mundo afundou, eu tive que aprender a me virar, meu pai um ex chefe de policia me ensinou como lutar, duvidava que era o que ele queria para sua menina, mas foi necessário para sobreviver, muita coisa foi necessária para se sobreviver.

– Hey idiotas vamos. Já pegamos o suficiente. – Jake chamou e todos começamos a juntar nossas coisas.

Olhei para o ônibus escolar velho e chutei o pneu, se houvesse gasolina podíamos dirigir para o acampamento, mas como tudo no mundo era raro, achar gasolina não era diferente. Era raro achar muitas coisas. Sobrevivemos das coisas que achamos quando saímos para procurar, latas em conservas, rações humanas, água era um problema, mas o ser humano sempre da um jeitinho.

Achávamos copos, panelas, fotos, tudo era útil, tudo era uma lembrança do que havia sido o mundo, agora era um grande nada, mas sobrevivíamos. Nessa situação critica você se pergunta, cadê o governo? Cadê os presidentes que sobrevivem se escondendo em túneis secretos que levam a porões sofisticados? Onde eles estavam? Mortos como todos os outros. Foram os primeiros a cair, os militares, a marinha, todos. Os alvos inúteis, as donas de casas, pais de família, as crianças foram só nós que sobramos.

– Vamos Bella, temos muito que andar. – Jonny agarrou minha mão e sorri.

– Sim nós temos.

Todos começaram a caminhar, e tínhamos muito que caminhar, o acampamento era longe, cada vez tínhamos que ir mais longe para achar comida e suprimentos, logo Jake teria que mover o acampamento novamente, todos podíamos ver isso chegando. Mas mover um acampamento com 30 ou mais pessoas era difícil. Havia mulheres e crianças, era cansativo, era um problema, somente mais um que teríamos que enfrentar em breve.

Não era seguro ficar tão longe do acampamento, éramos mais fortes unidos, éramos poucos, mas éramos tudo que tínhamos.

– Me fale sobre o céu Bella. – Jonny pediu e sorri. Ele adorava historias sobre como era o mundo. Sobre o que ele perdeu, me lembrava de tão pouco, eu queria lembrar mais para lhe contar.

– O céu era sempre uma surpresa.

– Sempre?

– Oh sim, em alguns dias estava tão azul que você podia ver as estrelas escondidas, ou com tantas nuvens brancas e fofas, que podia visualizar as formas engraçadas. – ele riu.

– Formas?

– Claro, - parei de andar, Jonny me imitou e ambos olhamos para o céu, comecei a contornar com meu dedo as nuvens imaginarias. – Um avião, cheio de passageiros viajando para lugares misteriosos cheio de aventuras. Ou um cavalo pulando e saltando em um rodeio. Ou... – parei de falar quando um zumbido alto soou.

Todos ficaram em silêncio olhando em volta, Jake gritou apontando para trás, segui seu olhar sentindo minha respiração falhar.

Oh merda! Eram eles.

O zumbido foi ficando mais alto, assim como ele foi ficando mais e mais visível, o metal meio triangular como uma ponta de flecha, vinha rápido e certeiro. Jonny e eu estávamos um pouco distante dos outros. Jake começou a gritar mais alto, pois ele sabia assim como eu que a nave vinha em minha direção, agarrei a mão de Jonny e comecei a correr em direção aos outros, o zumbido ficou mais alto e empurrei Jonny para o chão, quando a coisa me pegou.

– Merda! – grunhi quando os tentáculos de metal que saíram da nave metal me pegou, rodeando a minha cintura, vi a mão de Jonny esticada para mim, mas não a peguei. Eu não faria isso com ele, antes eu que ele. Fechei os olhos, e rezei para que tivesse sorte, mas a minha sorte deve ter acabado.

Meu corpo doeu quando a coisa levitou e subiu para cima me levando com ele, ouvi Jonny gritar, assim como os outros, e eu sabia que era o meu fim. Senti as lagrimas deslizando pelo meu rosto, um dia a morte viria é claro, eu só não queria morrer pelas mãos deles.
Esses seres de outro planeta que invadiram meu mundo e o destruíram, há tantos anos. Eles já haviam partido, mas suas maquinas flutuadoras de caça ainda estavam por ai, alguns deles também. Mas era raro encontrar com qualquer um deles, ou talvez não fosse tão raro assim.

A coisa zumbiu e me agarrei a ele com medo de cair, ou talvez fosse melhor cair, tentei me soltar me debatendo, mas a coisa tremeu e se moveu tão rápido que era difícil respirar, fechei os olhos com força e esperei pelo que essa coisa fazia quando pegava alguém.

– AAAAAAAh – ouvi o grito em seguida uma batida, a coisa chacoalhou, ouve o som de metal rasgando, e antes que eu entendesse estava no chão com a coisa me esmagando, gritei sentindo o metal perfurar minha pele.

Me debati e gritei, e de repente ele não estava mais em cima de mim, mas havia um homem com um grande sobretudo marrom e óculos de sol. Óculos enormes comoos de um policial.

– Moça... está bem? – pisquei confusa e tentei me sentar, mas senti uma dor forte no meu quadril, toquei e estremeci ao ver o sangue.

– Merda!

– Moça... – minha vista começou a embaçar e vi o homem resmungar algo em uma língua estranha, minhas pálpebras tremeram e cai mergulhando na inconsciência.



[...]



Dedos quentes e ásperos tocaram em minha testa, suspirei abrindo os olhos e me assustei ao ver o homem de mais cedo debruçado sobre mim, gritei tentando me levantar e bati a cabeça na dele.

– Gharg!

– Maldição! – ele riu baixo e me foquei nele, ele se ergueu ficando de pé e notei como ele era alto, muito alto, mais do que Jake ou Riley. Ainda usava o sobretudo marrom além dos óculos escuros, eles me lembravam aqueles óculos que policiais de series de TV usavam, eu podia ver pouco do seu rosto, só os lábios e nariz, e sua mandíbula, ele parecia ser bonito, mas era difícil dizer, claro e o cabelo, era escuro, um ruivo puxado para o cobre, era bagunçado, mas de um modo que se encaixava perfeitamente a ele.

– Me desculpe moça.

– Bella.

– Bragharin? – que porra é essa?

– Hein? Meu nome é Bella. Eu não falo... seja lá o que fala. Não fala minha língua?

– Sim, eu falo.

– Ótimo, que língua é essa russo?

– Sim, russo... Você está bem? – assenti me sentando e estremeci, olhei meu quadril e havia um curativo. Olhei para ele que seguia o meu olhar, e quando me pegou olhando pigarreou se afastando.

Escondi o riso. Ok ele com certeza havia dado uma olhada no meu material. Eu ficaria ofendida, mas eu não estava. Duvidava que ele havia visto qualquer parte boa, e pelo seu jeito ele deve ter visto somente o necessário.

Pigarreei chamando sua atenção, e ele me olhou, gostaria que ele tirasse os óculos.

– Então, obrigada. – fiz um gesto para meu quadril e ele assentiu apressadamente.

– Foi minha culpa, eu devia ter tomado mais cuidado quando derrubei o Kraçaki.

– Hein?

– O caçador que a pegou.

– Oh aquilo tem nome? – ele sorriu, e seus dentes brancos eram um pouco pontudos, ao me ver olhando ele se apressou em fechar a boca.

Merda! Corei, não queria chateá-lo.

– Suponho que tudo tenha um nome. Como você o chamava? – sorri.

– Aquilo, aquela coisa. – ele acabou rindo novamente, mas sem mostrar muito os dentes. Boa Bella, isso que é ser legal com o seu salvador.

– Imagino que serve. – ficamos em silêncio e notei que estávamos em um posto de gasolina abandonado, havia uma tenda não muito grande com algumas coisas empilhadas em volta.

Movi-me novamente e notei que estava deitada sobre algumas cobertas, vi pelo canto do olhos que ele me olhava, ele estava sentado sobre um banco velho que parecia que iria arrebentar sob seu peso a qualquer momento.

– Bella. – ele falou e o olhei imediatamente.

– Sim.

– Você está sozinha?

– Sozinha?

– Sim, quando vi o caçador a levando, não havia ninguém por perto.

– Ah isso. Na verdade eu estava com um grupo, estávamos catando coisas quando aquela coisa veio e me levou.

– Seu grupo não tentaram salvá-la? – sei que deveria me sentir triste por ninguém ter me salvado, mas o que eles poderiam fazer? Lutar com aquela coisa? Por mim? Acabariam se machucando, Jonny, poderia se machucar.

– Não havia nada a fazer. – falei dando de ombros.

– Sempre há algo a fazer.

– Quem é você? – ele se moveu desconfortável.

– Quem sou eu?

– Sim, seu nome.

– Oh, é... Edward.

– Edward. – eu gostei, era bonito, antigo, não topei com muitos Edwards por ai.

– Você se chama realmente Bella?

– Não, sou Isabella, mas ninguém me chama assim.

– Ah um apelido.

– Isso. – ri e olhei em volta novamente.

– Você está bem? – o olhei.

– Eu acho... estou graças a você. Obrigada. – agradeci novamente, ele não fazia ideia de o quanto estava grata.

– Foi meu prazer.

– Você... er, vai demorar muito para me curar?

– Não, alguns dias. Talvez menos.

– Ótimo, não quero incomodá-lo.

– Você não incomoda. – sorri.

– Ok, mas eu imagino que você saiu do seu caminho por mim, e eu não quero atrapalhar...

– Não se preocupe Bella. Você está com fome? – toquei meu estomago que roncou baixinho.

– Eu poderia comer. – ele assentiu se levantando e indo até a tenda, retirou uma imensa mochila no estilo de campista e retirou algumas barras e voltou me entregando.

Reconheci como aquelas barras de cereais, era tão raro achá-las, empurrei de volta para ele.

– Não posso.

– Você não gosta? – ele estava brincando, eu amava. Uma vez escondi uma entre os peitos pra não ter que dividir com os caras.

– Esse não é o ponto. Essas são difíceis de encontrar, você deveria comer não eu. – ele sorriu.

– Está tudo bem Bella, eu não gosto dessas. – arquei uma sobrancelha e seu sorriso se tornou maior, com os dentes levemente pontudos e tudo. – Eu juro, não consigo comê-las.

– Por que guardou? – ele deu de ombros.

– Eu pensei que alguém um dia poderia.

– Bem já que é assim. – eu praticamente salivava sobre elas o que o fez rir quando se afastou, ele voltou para junto da sua mochila gigantesca, e aproveitei para devorar as barrinhas, ele havia me dado umas dez, então comi só metade, eu precisava guardar, coisas tão boas assim era bom guardar.

Ao terminar, tentei me levantar e gemi, Edward correu para meu lado.

– Bella não levante.

– Eu estou bem Edward.

– Não, deve descansar.

– Ok, mas não quero dar trabalho.

– Você não dá. – ele me fez deitar e me cobriu com um cobertor que estava em suas mãos. – Descanse.

– Não estou com sono. – ele sorriu se sentando na cadeira ao meu lado.

– Sim está, você não quer reencontrar seus amigos? Tem que estar descansada para quando formos procurá-los.

– Nós?

– Bem eu imagino que você precise de ajuda, e eu não a deixaria ir sozinha. – meu coração bateu forte com uma emoção estranha.

– Você não precisa fazer isso.

– Mas eu quero. Eu nunca me perdoaria se a deixasse sozinha e outro caçador a pegasse. – sorri.

– Seria muito azar se acontecesse de novo. – ele riu.

– Você já teve azar uma vez, vamos manter em um seu encontro com caçadores errantes.

– Errantes?

– Sim, como sabe há muito os Grhotens se foram, mas muita da tecnologia está na terra. Mesmo não tendo mais deles, os caçadores ainda tem as ordens no sistema.

– E qual a ordem?

– Pegar humanos e levá-los para a base que ficava em Nova York.

– O que acontece quando chegam lá, se não tem nada lá. Não tem nada né? – sua boca se apertou em uma linha fina.

– Eles matam a presa.

– Ow. Como sabe de tudo isso? – ele olhou para longe.

– Eu viajo muito, fiquei sabendo uma coisa aqui, outra ali.

– Você está com algum grupo?

– Não.

– Viaja sozinho?

– Sempre.

– Sabe pode se juntar ao meu grupo, Jake iria ficar feliz em ter mais um par de mãos pra ajudar. – ele negou.

– É melhor para todos se eu ficar sozinho. – pensei em negar, talvez dizer a ele, que ele não precisava ficar só, mas o sono finalmente havia chegado, bocejei e ele sorriu.

– Acho que finalmente estou com sono. – ele assentiu se levantando e gritei quando fui levantada em seus braços, Edward riu.

– Só vou levá-la a tenda.

– Oh, ok. – entrelacei as mãos em volta do seu pescoço, me senti estranha em seus braços, meu coração estava disparado e minha respiração um pouco ofegante.

No caminho até a tenda pude observar melhor Edward, ele era bonito, muito bonito, nada como os caras que já vi, sua pele era pálida e seus lábios grossos e vermelhos, ele tinha um nariz bonito e sua mandíbula quadrada era muito sexy. Os óculos escuros ainda permaneciam em seu rosto ocultando seus olhos de mim, o máximo que podia ver era uma mancha preta saindo da parte de baixo dos óculos, talvez ele tivesse uma tatuagem, ou alguma deformidade, talvez esse o motivo dos óculos. Ainda sim ele era bonito e mesmo não vendo seus olhos, não escondia o quão bonito ele é. Movi-me um pouco desconfortável, não me lembrava quando me senti assim por um homem, eu já havia perdido a virgindade a alguns anos é claro. Mas essa atração que Edward emanava não foi nada como o que eu senti por Benjamim.

Com Ben, foi uma coisa mais, "hey se eu morrer amanhã, eu não quero morrer virgem", e ele se sentia assim também, então fizemos, mas nem eu sentia amor por ele, e ele muito menos por mim, quando tivemos que seguir caminhos diferentes, foi como amigos e só.

Edward me colocou dentro da tenda que estava quente e cheia de panos, ele sorriu e hesitei em soltá-lo, mas soltei, ele ficou me olhando por um momento, mas se afastou em seguida, eu gostaria de perguntar onde ele dormiria, mas não tive coragem de chamá-lo novamente.

Aconcheguei-me contra os panos e senti o cansaço em todo os meus ossos, parece que eu realmente precisava dormir, e foi o que fiz.




[...]



Quando abri os olhos na manhã seguinte olhei um pouco confusa em volta, mas logo me lembrei onde e com quem estava. E o mais importante: como vim parar aqui.

Alienígenas de merda!

Mesmo depois de foder com nosso planeta, ainda deixavam sua bagunça para trás para que nós a limpássemos. Tentei me levantar e não doeu muito, foi só um desconforto. Sentei me espreguiçando. Lambi os lábios os sentindo um pouco secos, será que Edward tinha água? Edward onde ele estaria?

Com um pouco de dificuldade consegui me arrastar para fora da tenda, olhei em volta e não havia ninguém, eu até pensei por um momento que Edward havia me abandonado, mas sua mochila imensa estava no mesmo lugar ao lado da tenda e as cobertas que estive ontem estavam dobradas em cima da cadeira.

Consegui ficar de pé e entrei mais no posto, havia uma pequena loja de conveniência e entrei em busca de um banheiro. Assim que entrei tampei o rosto, havia muitas comidas estragadas que empesteavam o lugar, entrei mais para dentro e achei um banheiro, o lugar era inabitável. Mas eu não mijaria na frente de Edward, então fiz o que uma garota tem que fazer.

Quando sai, dei uma andada pela loja e achei alguns enlatados que poderiam ser usados, além de alguns chocolates e mais barras de cereais. Procurei por uma bolsa para guardar meus tesouros. Achei uma atrás do balcão do caixa e enchi de coisas, assim não ficava comendo da comida de Edward.

Com minha mochila cheia caminhei para fora e ofeguei ao ver Edward saindo da tenda sem camisa.



Olá, olá perfeição da natureza!


Post: Robcecadas

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