É Com Muito Orgulho Que este Blogger Traz Para Vocês Mais Uma Das Fanfics Maravilhosas De Nossa Querida Paurla Halle
Autor (a): PaulaHalle
Beta: Variadas
Shipper: Edward & Bella
Gênero: Romance/ Ficção cientifica/ Hentai
Classificação: +18
Sinopse: Oh mundo acabou? Bem está perto disso. A humanidade está morrendo, pouco a pouco, está murchando sem vida e esperança. A jovem Bella com seus poucos anos já viu mais do que queria, sobrevivendo como dá, lutando cada dia por seu lugar no mundo, até a chegada de um estranho que vai mudar tudo. Será que ele trará a esperança que Bella precisa? Esperança que o mundo precisa?
Notas Historias:
Obs. Os personagens pertencem à tia Steph, mas se fossem meus, há as possibilidades...
Obs. Fic 100% Beward.
Obs. Pov. Bella.
Obs. Alienígenas existem? Bem no nosso universo eu não sei, mas no meu sim, então conheçam meu Alienward.
Post: Robcecadas
Capítulo
I
O
Homem Misterioso
– Bella, Bella... – ele chamou e pisquei me
levantando do chão, eu gostava de olhar o céu às vezes, mesmo que agora não
haja mais nuvens, só sujeira e escuridão.
– Estou indo. – resmunguei e caminhei enquanto
limpava minha bermuda jeans suja de terra.
Terra seca era tudo o que havia, eu sentia falta da
grama e das arvores, tomei uma lufada de ar e tossi, o ar era uma coisa seca e
sem vida.
Incrível como ainda conseguíamos viver.
– Bella, ai está você. – sorri para meu companheiro
e seu sorriso iluminou a me ver.
Nunca entendia como ele conseguia ser feliz nessa
merda, mas seus olhos azuis sempre estavam felizes, seu cabelo preto bagunçado
e sua presença exalando alegria como se no fim fosse tudo dar certo, era
estranho já que ele nunca havia visto o mundo de antigamente, pelo menos eu me
lembrava da grama, Jonny nunca havia visto grama, nunca havia visto nada do
antigo mundo. Talvez isso fosse bom, pois ele não sonhava com o que já foi, ele
sonhava com o que viria, e para ele devia vir algo bom, eu esperava que viesse.
– O que há Jonny?
– Os outros estão indo. – resmungou, agarrando
minha mão, xingando baixinho a peguei.
Aqueles filhos da puta nunca esperavam por ninguém.
Era duro admitir, mas a humanidade era uma vadia,
sempre dando um jeito de te chutar na bunda.
– Já estão saindo.
– Ainda temos tempo. – ele prometeu sua pequena mão
apertando a minha.
Apertei sua mão de volta, e corremos para onde os
outros estavam.
Não havia muitos de nós, no mundo algumas centenas,
no meu grupo talvez umas 30 pessoas. Agora comigo, catando coisas no mundo
destruído, uns 10.
Na sua maioria homens, afinal eles eram mais
fortes, aguentaram mais.
Eu era sortuda eu acho.
Sobrevivendo dia após dia, Jonny dizia que o mundo
teria sido salvo se todos fossem sortudos como eu. Enquanto eu somente podia
rir, pois se fosse sortuda não estaria em um mundo destruído como este.
Chegamos até os outros onde todos pegavam suas
mochilas cheias de coisas que podemos achar no monte de entulho e prédios
destruídos. Peguei a minha que havia deixado perto do ônibus e ajudei Jonny com
a sua.
– Já ia deixá-los desertores. – Jake sorriu
abertamente e Jonny riu.
Seu pai dizia a mesma coisa toda vez, abracei Jonny
pelos ombros.
– Claro, claro Jake, como se você pudesse viver sem
nós. – pisquei para Jonny que riu alegremente, seu pai sorriu abertamente.
– Realmente como poderia viver sem vocês. – ele
sussurrou e forcei um sorriso antes de me virar e ir em direção aos outros.
As coisas seriam mais fáceis se eu sentisse alguma
coisa por Jake. Eu sabia que ele tinha sentimentos por mim, mas não podia me
fazer sentir o mesmo por ele. Jake era muito bonito tinha que admitir, com seus
músculos fortes, bonitos olhos castanhos e a pele morena, seu cabelo preto curto
em estilo militar, mas só... não parecia certo, nós dois.
Já estava no grupo de Jake há dois anos, e desde
que cheguei notava seus olhares em mim e ele já havia confessado seu interesse,
mas deixei bem claro não sentir o mesmo. Ele disse entender, mas podia ver que
ele ainda tinha esperanças, ainda mais que eu era grudada com Jonny, como se
meu amor por esse menino, fosse me levar a ele.
Me aproximei dos rapazes que estavam no grupo de
coletores da semana, e todos assobiaram quando me viram, mostrei o dedo do meio
os fazendo rir. Riley se aproximou colocando o braço em minha cintura. Com toda
sua altura eu sempre me sentia baixinha perto dele, mas ele era o mais bonito
dos caras, então eu o deixava me tocar às vezes, uma mulher gosta de atenção.
– Não ligue pra esses panacas Bells. – arquei uma
sobrancelha, senti sua mão deslizando para baixo em direção a minha bunda, mas
não gostava tanta atenção assim. O empurrei o cutucando no peito.
– Se colocar a mão na minha bunda eu arranco ela
fora. – ele gargalhou se afastando, mas eu sabia melhor.
Esses caras eram como irmãos, e você conhece
irmãos, são nojentos, fedidos e idiotas, e esses caras eram todos assim. Alguns
eram filhos da puta com tesão, mas por medo de Jake, mantinham seus paus nas
calças.
Odiava essa condição de mulher frágil, eu sabia me
defender é claro, desde que o mundo afundou, eu tive que aprender a me virar,
meu pai um ex chefe de policia me ensinou como lutar, duvidava que era o que
ele queria para sua menina, mas foi necessário para sobreviver, muita coisa foi
necessária para se sobreviver.
– Hey idiotas vamos. Já pegamos o suficiente. –
Jake chamou e todos começamos a juntar nossas coisas.
Olhei para o ônibus escolar velho e chutei o pneu,
se houvesse gasolina podíamos dirigir para o acampamento, mas como tudo no
mundo era raro, achar gasolina não era diferente. Era raro achar muitas coisas.
Sobrevivemos das coisas que achamos quando saímos para procurar, latas em
conservas, rações humanas, água era um problema, mas o ser humano sempre da um
jeitinho.
Achávamos copos, panelas, fotos, tudo era útil,
tudo era uma lembrança do que havia sido o mundo, agora era um grande nada, mas
sobrevivíamos. Nessa situação critica você se pergunta, cadê o governo? Cadê os
presidentes que sobrevivem se escondendo em túneis secretos que levam a porões
sofisticados? Onde eles estavam? Mortos como todos os outros. Foram os
primeiros a cair, os militares, a marinha, todos. Os alvos inúteis, as donas de
casas, pais de família, as crianças foram só nós que sobramos.
– Vamos Bella, temos muito que andar. – Jonny
agarrou minha mão e sorri.
– Sim nós temos.
Todos começaram a caminhar, e tínhamos muito que
caminhar, o acampamento era longe, cada vez tínhamos que ir mais longe para
achar comida e suprimentos, logo Jake teria que mover o acampamento novamente,
todos podíamos ver isso chegando. Mas mover um acampamento com 30 ou mais
pessoas era difícil. Havia mulheres e crianças, era cansativo, era um problema,
somente mais um que teríamos que enfrentar em breve.
Não era seguro ficar tão longe do acampamento,
éramos mais fortes unidos, éramos poucos, mas éramos tudo que tínhamos.
– Me fale sobre o céu Bella. – Jonny pediu e sorri.
Ele adorava historias sobre como era o mundo. Sobre o que ele perdeu, me
lembrava de tão pouco, eu queria lembrar mais para lhe contar.
– O céu era sempre uma surpresa.
– Sempre?
– Oh sim, em alguns dias estava tão azul que você
podia ver as estrelas escondidas, ou com tantas nuvens brancas e fofas, que
podia visualizar as formas engraçadas. – ele riu.
– Formas?
– Claro, - parei de andar, Jonny me imitou e ambos
olhamos para o céu, comecei a contornar com meu dedo as nuvens imaginarias. –
Um avião, cheio de passageiros viajando para lugares misteriosos cheio de
aventuras. Ou um cavalo pulando e saltando em um rodeio. Ou... – parei de falar
quando um zumbido alto soou.
Todos ficaram em silêncio olhando em volta, Jake
gritou apontando para trás, segui seu olhar sentindo minha respiração falhar.
Oh merda! Eram eles.
O zumbido foi ficando mais alto, assim como ele foi
ficando mais e mais visível, o metal meio triangular como uma ponta de flecha,
vinha rápido e certeiro. Jonny e eu estávamos um pouco distante dos outros.
Jake começou a gritar mais alto, pois ele sabia assim como eu que a nave vinha
em minha direção, agarrei a mão de Jonny e comecei a correr em direção aos
outros, o zumbido ficou mais alto e empurrei Jonny para o chão, quando a coisa
me pegou.
– Merda! – grunhi quando os tentáculos de metal que
saíram da nave metal me pegou, rodeando a minha cintura, vi a mão de Jonny
esticada para mim, mas não a peguei. Eu não faria isso com ele, antes eu que
ele. Fechei os olhos, e rezei para que tivesse sorte, mas a minha sorte deve
ter acabado.
Meu corpo doeu quando a coisa levitou e subiu para
cima me levando com ele, ouvi Jonny gritar, assim como os outros, e eu sabia
que era o meu fim. Senti as lagrimas deslizando pelo meu rosto, um dia a morte
viria é claro, eu só não queria morrer pelas mãos deles.
Esses seres de outro planeta que invadiram meu
mundo e o destruíram, há tantos anos. Eles já haviam partido, mas suas maquinas
flutuadoras de caça ainda estavam por ai, alguns deles também. Mas era raro
encontrar com qualquer um deles, ou talvez não fosse tão raro assim.
A coisa zumbiu e me agarrei a ele com medo de cair,
ou talvez fosse melhor cair, tentei me soltar me debatendo, mas a coisa tremeu
e se moveu tão rápido que era difícil respirar, fechei os olhos com força e
esperei pelo que essa coisa fazia quando pegava alguém.
– AAAAAAAh – ouvi o grito em seguida uma batida, a
coisa chacoalhou, ouve o som de metal rasgando, e antes que eu entendesse
estava no chão com a coisa me esmagando, gritei sentindo o metal perfurar minha
pele.
Me debati e gritei, e de repente ele não estava
mais em cima de mim, mas havia um homem com um grande sobretudo marrom e óculos
de sol. Óculos enormes comoos de um policial.
– Moça... está bem? – pisquei confusa e tentei me
sentar, mas senti uma dor forte no meu quadril, toquei e estremeci ao ver o
sangue.
– Merda!
– Moça... – minha vista começou a embaçar e vi o
homem resmungar algo em uma língua estranha, minhas pálpebras tremeram e cai
mergulhando na inconsciência.
[...]
Dedos quentes e ásperos tocaram em minha testa,
suspirei abrindo os olhos e me assustei ao ver o homem de mais cedo debruçado
sobre mim, gritei tentando me levantar e bati a cabeça na dele.
– Gharg!
– Maldição! – ele riu baixo e me foquei nele, ele
se ergueu ficando de pé e notei como ele era alto, muito alto, mais do que Jake
ou Riley. Ainda usava o sobretudo marrom além dos óculos escuros, eles me
lembravam aqueles óculos que policiais de series de TV usavam, eu podia ver
pouco do seu rosto, só os lábios e nariz, e sua mandíbula, ele parecia ser
bonito, mas era difícil dizer, claro e o cabelo, era escuro, um ruivo puxado
para o cobre, era bagunçado, mas de um modo que se encaixava perfeitamente a
ele.
– Me desculpe moça.
– Bella.
– Bragharin? – que porra é essa?
– Hein? Meu nome é Bella. Eu não falo... seja lá o
que fala. Não fala minha língua?
– Sim, eu falo.
– Ótimo, que língua é essa russo?
– Sim, russo... Você está bem? – assenti me
sentando e estremeci, olhei meu quadril e havia um curativo. Olhei para ele que
seguia o meu olhar, e quando me pegou olhando pigarreou se afastando.
Escondi o riso. Ok ele com certeza havia dado uma
olhada no meu material. Eu ficaria ofendida, mas eu não estava. Duvidava que
ele havia visto qualquer parte boa, e pelo seu jeito ele deve ter visto somente
o necessário.
Pigarreei chamando sua atenção, e ele me olhou,
gostaria que ele tirasse os óculos.
– Então, obrigada. – fiz um gesto para meu quadril
e ele assentiu apressadamente.
– Foi minha culpa, eu devia ter tomado mais cuidado
quando derrubei o Kraçaki.
– Hein?
– O caçador que a pegou.
– Oh aquilo tem nome? – ele sorriu, e seus dentes
brancos eram um pouco pontudos, ao me ver olhando ele se apressou em fechar a
boca.
Merda! Corei, não queria chateá-lo.
– Suponho que tudo tenha um nome. Como você o
chamava? – sorri.
– Aquilo, aquela coisa. – ele acabou rindo
novamente, mas sem mostrar muito os dentes. Boa Bella, isso que é ser legal com
o seu salvador.
– Imagino que serve. – ficamos em silêncio e notei
que estávamos em um posto de gasolina abandonado, havia uma tenda não muito
grande com algumas coisas empilhadas em volta.
Movi-me novamente e notei que estava deitada sobre
algumas cobertas, vi pelo canto do olhos que ele me olhava, ele estava sentado
sobre um banco velho que parecia que iria arrebentar sob seu peso a qualquer
momento.
– Bella. – ele falou e o olhei imediatamente.
– Sim.
– Você está sozinha?
– Sozinha?
– Sim, quando vi o caçador a levando, não havia
ninguém por perto.
– Ah isso. Na verdade eu estava com um grupo,
estávamos catando coisas quando aquela coisa veio e me levou.
– Seu grupo não tentaram salvá-la? – sei que deveria
me sentir triste por ninguém ter me salvado, mas o que eles poderiam fazer?
Lutar com aquela coisa? Por mim? Acabariam se machucando, Jonny, poderia se
machucar.
– Não havia nada a fazer. – falei dando de ombros.
– Sempre há algo a fazer.
– Quem é você? – ele se moveu desconfortável.
– Quem sou eu?
– Sim, seu nome.
– Oh, é... Edward.
– Edward. – eu gostei, era bonito, antigo, não
topei com muitos Edwards por ai.
– Você se chama realmente Bella?
– Não, sou Isabella, mas ninguém me chama assim.
– Ah um apelido.
– Isso. – ri e olhei em volta novamente.
– Você está bem? – o olhei.
– Eu acho... estou graças a você. Obrigada. –
agradeci novamente, ele não fazia ideia de o quanto estava grata.
– Foi meu prazer.
– Você... er, vai demorar muito para me curar?
– Não, alguns dias. Talvez menos.
– Ótimo, não quero incomodá-lo.
– Você não incomoda. – sorri.
– Ok, mas eu imagino que você saiu do seu caminho
por mim, e eu não quero atrapalhar...
– Não se preocupe Bella. Você está com fome? –
toquei meu estomago que roncou baixinho.
– Eu poderia comer. – ele assentiu se levantando e
indo até a tenda, retirou uma imensa mochila no estilo de campista e retirou
algumas barras e voltou me entregando.
Reconheci como aquelas barras de cereais, era tão
raro achá-las, empurrei de volta para ele.
– Não posso.
– Você não gosta? – ele estava brincando, eu amava.
Uma vez escondi uma entre os peitos pra não ter que dividir com os caras.
– Esse não é o ponto. Essas são difíceis de
encontrar, você deveria comer não eu. – ele sorriu.
– Está tudo bem Bella, eu não gosto dessas. –
arquei uma sobrancelha e seu sorriso se tornou maior, com os dentes levemente
pontudos e tudo. – Eu juro, não consigo comê-las.
– Por que guardou? – ele deu de ombros.
– Eu pensei que alguém um dia poderia.
– Bem já que é assim. – eu praticamente salivava
sobre elas o que o fez rir quando se afastou, ele voltou para junto da sua
mochila gigantesca, e aproveitei para devorar as barrinhas, ele havia me dado
umas dez, então comi só metade, eu precisava guardar, coisas tão boas assim era
bom guardar.
Ao terminar, tentei me levantar e gemi, Edward
correu para meu lado.
– Bella não levante.
– Eu estou bem Edward.
– Não, deve descansar.
– Ok, mas não quero dar trabalho.
– Você não dá. – ele me fez deitar e me cobriu com
um cobertor que estava em suas mãos. – Descanse.
– Não estou com sono. – ele sorriu se sentando na
cadeira ao meu lado.
– Sim está, você não quer reencontrar seus amigos?
Tem que estar descansada para quando formos procurá-los.
– Nós?
– Bem eu imagino que você precise de ajuda, e eu
não a deixaria ir sozinha. – meu coração bateu forte com uma emoção estranha.
– Você não precisa fazer isso.
– Mas eu quero. Eu nunca me perdoaria se a deixasse
sozinha e outro caçador a pegasse. – sorri.
– Seria muito azar se acontecesse de novo. – ele
riu.
– Você já teve azar uma vez, vamos manter em um seu
encontro com caçadores errantes.
– Errantes?
– Sim, como sabe há muito os Grhotens se foram, mas
muita da tecnologia está na terra. Mesmo não tendo mais deles, os caçadores
ainda tem as ordens no sistema.
– E qual a ordem?
– Pegar humanos e levá-los para a base que ficava
em Nova York.
– O que acontece quando chegam lá, se não tem nada
lá. Não tem nada né? – sua boca se apertou em uma linha fina.
– Eles matam a presa.
– Ow. Como sabe de tudo isso? – ele olhou para
longe.
– Eu viajo muito, fiquei sabendo uma coisa aqui,
outra ali.
– Você está com algum grupo?
– Não.
– Viaja sozinho?
– Sempre.
– Sabe pode se juntar ao meu grupo, Jake iria ficar
feliz em ter mais um par de mãos pra ajudar. – ele negou.
– É melhor para todos se eu ficar sozinho. – pensei
em negar, talvez dizer a ele, que ele não precisava ficar só, mas o sono
finalmente havia chegado, bocejei e ele sorriu.
– Acho que finalmente estou com sono. – ele
assentiu se levantando e gritei quando fui levantada em seus braços, Edward
riu.
– Só vou levá-la a tenda.
– Oh, ok. – entrelacei as mãos em volta do seu
pescoço, me senti estranha em seus braços, meu coração estava disparado e minha
respiração um pouco ofegante.
No caminho até a tenda pude observar melhor Edward,
ele era bonito, muito bonito, nada como os caras que já vi, sua pele era pálida
e seus lábios grossos e vermelhos, ele tinha um nariz bonito e sua mandíbula
quadrada era muito sexy. Os óculos escuros ainda permaneciam em seu rosto
ocultando seus olhos de mim, o máximo que podia ver era uma mancha preta saindo
da parte de baixo dos óculos, talvez ele tivesse uma tatuagem, ou alguma
deformidade, talvez esse o motivo dos óculos. Ainda sim ele era bonito e mesmo
não vendo seus olhos, não escondia o quão bonito ele é. Movi-me um pouco
desconfortável, não me lembrava quando me senti assim por um homem, eu já havia
perdido a virgindade a alguns anos é claro. Mas essa atração que Edward emanava
não foi nada como o que eu senti por Benjamim.
Com Ben, foi uma coisa mais, "hey se eu morrer
amanhã, eu não quero morrer virgem", e ele se sentia assim também, então
fizemos, mas nem eu sentia amor por ele, e ele muito menos por mim, quando
tivemos que seguir caminhos diferentes, foi como amigos e só.
Edward me colocou dentro da tenda que estava quente
e cheia de panos, ele sorriu e hesitei em soltá-lo, mas soltei, ele ficou me
olhando por um momento, mas se afastou em seguida, eu gostaria de perguntar
onde ele dormiria, mas não tive coragem de chamá-lo novamente.
Aconcheguei-me contra os panos e senti o cansaço em
todo os meus ossos, parece que eu realmente precisava dormir, e foi o que fiz.
[...]
Quando abri os olhos na manhã seguinte olhei um
pouco confusa em volta, mas logo me lembrei onde e com quem estava. E o mais
importante: como vim parar aqui.
Alienígenas de merda!
Mesmo depois de foder com nosso planeta, ainda
deixavam sua bagunça para trás para que nós a limpássemos. Tentei me levantar e
não doeu muito, foi só um desconforto. Sentei me espreguiçando. Lambi os lábios
os sentindo um pouco secos, será que Edward tinha água? Edward onde ele
estaria?
Com um pouco de dificuldade consegui me arrastar
para fora da tenda, olhei em volta e não havia ninguém, eu até pensei por um
momento que Edward havia me abandonado, mas sua mochila imensa estava no mesmo
lugar ao lado da tenda e as cobertas que estive ontem estavam dobradas em cima
da cadeira.
Consegui ficar de pé e entrei mais no posto, havia
uma pequena loja de conveniência e entrei em busca de um banheiro. Assim que
entrei tampei o rosto, havia muitas comidas estragadas que empesteavam o lugar,
entrei mais para dentro e achei um banheiro, o lugar era inabitável. Mas eu não
mijaria na frente de Edward, então fiz o que uma garota tem que fazer.
Quando sai, dei uma andada pela loja e achei alguns
enlatados que poderiam ser usados, além de alguns chocolates e mais barras de
cereais. Procurei por uma bolsa para guardar meus tesouros. Achei uma atrás do
balcão do caixa e enchi de coisas, assim não ficava comendo da comida de
Edward.
Com minha mochila cheia caminhei para fora e
ofeguei ao ver Edward saindo da tenda sem camisa.
Olá, olá perfeição da natureza!
Post: Robcecadas
kkkkkkkkkkkk
ResponderExcluirKkkk u.u amei essa fic!!!! Vc postou ela no nyah? -
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