22.8.15

FANFIC: POR UM NOVO MUNDO - CAPÍTULO V: O HOMEM REVELADO


Autor (a): PaulaHalle
Beta: Variadas
Shipper: Edward & Bella
Gênero: Romance/ Ficção cientifica/ Hentai
Classificação: +18

Sinopse: Oh mundo acabou? Bem está perto disso. A humanidade está morrendo, pouco a pouco, está murchando sem vida e esperança. A jovem Bella com seus poucos anos já viu mais do que queria, sobrevivendo como dá, lutando cada dia por seu lugar no mundo, até a chegada de um estranho que vai mudar tudo. Será que ele trará a esperança que Bella precisa? Esperança que o mundo precisa?

Notas Historias:
Obs. Os personagens pertencem à tia Steph, mas se fossem meus, há as possibilidades...
Obs. Fic 100% Beward.
Obs. Pov. Bella.
Obs. Alienígenas existem? Bem no nosso universo eu não sei, mas no meu sim, então conheçam meu Alienward.

Capítulo V
O Homem Revelado


– Por... por mim? – eu queria poder ver seus olhos, se eu os visse eu saberia o que ele pensaria da minha pergunta, e saberia se ele sente, nem que seja um pouquinho de interesse em mim.

– Por você?

– É... por mim, fique Edward, só mais alguns dias. Fique comigo?

– Por você Bella. – ele sussurrou baixinho dando um aceno rápido.

Era agora, agora que ele ia me tomar nos braços e me beijar apaixonadamente...

– Eu vou ao banheiro. – falou abruptadamente me soltando.

– Hein?

– Com licença. – antes que eu me desse conta ele já estava longe.

– Mas... – o que aconteceu?

Em um momento ele estava prestes a me agarrar e no outro, se vai? Por que ele fez isso. Grunhindo voltei para a barraca, peguei algumas roupas e fui tomar banho. Edward estava começando a me deixar louca.

E os dias seguintes de loucura passaram a insanidade. Edward estava me evitando.

Ele havia ficado. Por mim, eu imagino, mas ainda sim ele evitava ficar sozinho comigo sempre que possível. Só vinha dormir quando eu já estava dormindo, e sai da barraca antes que eu acordasse.

Eu queria confrontá-lo, obrigar ele a me dizer o por que de tudo isso, mas temia que ele se fosse. Na verdade sempre que eu acordava e não o via na barraca, meu coração se apertava, imaginando que ele havia ido sem se despedir, felizmente sempre o encontrava treinando com seu bastão, as vezes sozinho, as vezes com alguns homens que pareciam querer aprender a lutar como Edward, Jonny estava entre eles. E Edward era extremamente doce ao ensiná-lo.

Eu adorava vê-lo com o menino, e eu podia imaginar Edward com seus próprios filhos, ele seria um grande pai. Lógico que na minha mente eu seria a mãe dos filhos dele, sim eu estava ficando insana, mas uma garota pode sonhar né.

Já fazia mais de uma semana que Edward estava conosco, e parecia que ele sempre esteve. Todos já o tratavam como se ele fizesse parte de nós, bem todos exceto Jake. E eu sabia que a culpa é minha, ele ainda tinha esperanças de que ficaríamos juntos, mas era obvio para todos, exceto Edward, que eu tenho sentimentos por Edward. Infelizmente Jake não entendia isso.

Sim eu amava Jonny, eu podia vê-lo e amá-lo como meu, mas isso parava em Jonny, eu nunca me senti assim por Jake, e sabia que nunca sentiria. Agora Edward. Bem Edward era diferente, e não era por que ele me salvou, era mais que isso, tem algo nele, eu não sabia explicar, só sabia que me atraia extremamente. Eu o queria de corpo e alma, eu podia até amá-lo já.

Ok eu o amava, eu nem sabia como aconteceu, mas eu amava o homem que ele era, o homem forte, misterioso, inteligente, guerreiro, cavalheiro, divertido, bonito, bem e todas as partes dele que eu conhecia. E com certeza teria muitas mais para conhecer, e sabia que mais tempo com Edward, só me faria amá-lo mais ainda.

Infelizmente ele não sentia isso por mim. Ainda. E isso mudaria em breve.

– Bella? – fui tirada dos meus pensamentos por Jake, ele se aproximou sentando ao meu lado, eu estava comendo sozinha, por que Edward estava "treinando", serio essa deve ser uma palavra código para, fugindo de Bella.

– Hey Jake.

– Comendo sozinha? Cadê Jonny e... seu amigo. – resmungou.

Jonny gostava de comer comigo e Edward, isso tinha irritado Jake profundamente, mas o que mais ele podia fazer a não ser relevar. Como nosso líder, ele não podia ficar dando piti sobre Edward.

Certo ele não gostava dele, mas seus motivos eram estritamente baseados em ciúmes, fora isso, Edward era um convidado exemplar, sempre ajudando em tudo que podia. Então Jake tinha que fechar a boca e engolir o ciúmes.

– Jonny já comeu e foi ver Edward treinar. – resmunguei a palavra, enquanto forçava uma quantidade exagerada de comida na boca.

– Ele treina um bocado em.

– É. – enfiei mais comida na boca, Jake riu.

– O que há Bella? – olhei para Jake.

Antes de Edward eu via Jake como um amigo, eu gostava de falar com ele, sobre bem, tudo, mas agora, eu sabia dos seus sentimentos por mim, e não ia tripudiar do cara contando dos meus sentimentos por outro, eu não sou uma cadela.

– Nada realmente. Só... sei lá. – dei de ombros enfiando mais comida na boca.

– Certo. Então eu queria saber, Edward vai ficar conosco?

– Ficar? – olhei para ele, franzindo as sobrancelhas.

– Sim, definitivamente. Ele vai? – meu coração falhou uma batida.

Como eu queria dizer que sim. Que ele vai, e vai ficar comigo, mas ele não ia, ele queria ir, e eu não podia segurar Edward aqui para sempre. Pelo amor de Deus, eu não o conseguia segurar nem para dormir comigo, quem dirá para sempre.

– Não, ele vai embora logo. – murmurei por fim.

– Bom. – Jake murmurou e o olhei irritada, ao pegar o meu olhar ele grunhiu percebendo o que disse. – Quer dizer... er...

– Quer saber... deixa pra lá.

Me levantei indo para longe de Jake, ainda o ouvi me chamar, mas ignorei, eu sabia muito bem que ele estava feliz ao saber que Edward iria embora, mas o que poderia fazer ou dizer, Edward ainda vai embora.

Fiquei rodeando o acampamento por algum tempo olhando em volta, talvez eu tenha passado pelo campo onde Edward treina, sabe só pra ver se ele estava bem, na terceira vez que passei por lá, eu vi Jonny com ele, eles estavam de costas para mim, mas eu podia ouvi-los falando, devia ter ido, é feio bisbilhotar, mas eu queria saber mais sobre Edward, e Jonny sempre foi bom em tirar segredo das pessoas.

– Eu queria saber lutar como você.

– Quando for mais velho será um grande guerreiro Jonny, se continuar se exercitando todos os dias.

– Eu vou prometo. Mas você tem mesmo que ir?

Ir? Já?

– Sim, meu lugar não é aqui.

– Mas e Bella? – Jonny perguntou.

É e a Bella?

– Bella, ficará melhor sem mim.

– Mas achei que vocês eram namorados. – Edward engasgou e eu também.

Bem que eu queria.

– Achei... bem achei que queria que ela ficasse com seu pai. – Jonny deu de ombros.

– Sim, seria legal se Bella fosse minha mãe, eu amo ela sabe. Mas eu acho que ela não quer ser namorada do meu pai.

Meu coração se apertou. Eu também queria ser mãe dele, mas ele tinha razão, eu nunca poderia ser namorada de Jake. Já foram tiradas tantas coisas de nós, e a única coisa que realmente tínhamos agora era o livre arbítrio, podíamos decidir o que queríamos, e nem por Jonny eu faria algo que não queria.

– Quem sabe depois que eu for Jonny.

Não. Nem depois Edward, nunca.

– Eu não sei, você podia levar Bella com você.

– Levá-la?

Me levar? Sim, eu vou.

– Você não sentiria falta dela?

– Claro, todos os dias, mas se ela quiser ir com você eu entenderia.

– Você é muito maduro pra sua idade. – ele deu de ombros.

– Como Bella diz, a humanidade é uma vadia, e você tem que aprender rápido. – Edward riu, e gemi.

Claro que o menino ia aprender palavrão comigo.

– É um bom ditado. Mas eu conheço um melhor.

– E qual é.

– Não importa para onde o mundo foi, o que importa é pra onde vamos levá-lo agora.

– Isso é um ditado?

– Acho que é mais um modo de pensar.

– Eu gosto.

– Que bom. Então quer que eu te ensine de novo?

– Claro.

Eles ficaram na posição de combate e sorri vendo Edward ensinar como lutar a Jonny.

Voltei para a barraca feliz que Jake tinha ido.

E o mais importante, eu precisava tomar uma atitude. A conversa entre Jonny e Edward foi muito esclarecedora. Agora eu entendia um pouco melhor as coisas, eu quero Edward, aqui ou em qualquer outro lugar, e se ele tinha mesmo que ir, eu iria com ele.

Com essa decisão feita, o plano de conquistar Edward e fazer ele perder o controle estava em ação, e pra começar eu vou tomar banho. Eu devia estar fedida, por isso ele me evita tanto, mas hoje a noite, ele não me escapa.

Feliz com minha decisão, corri para o banheiro, passando antes na barraca de Vic, para pedir um pedaço de sabonete emprestado, ela o guardava para raras ocasiões quando tinha algum interesse em algum cara do grupo. Com certeza ela entenderia minha necessidade de um pouco de sabonete.




[...]





Quando deitei naquela noite, Edward passou pela barraca pegando uma muda de roupa, murmurando que ia se limpar. Depois do que pareceu mais de uma hora ele finalmente voltou, eu estava quase dormindo, mas me mantive acordada.

E posso dizer sem sombra de duvida, que Edward não gostou de me ver acordada, pois sua boca estava em uma linha fina ao me ver o encarando.

– Achei que já estivesse dormindo. – sussurrou se deitando um pouco longe de mim, aquilo me chateou, mas eu não iria desistir tão fácil.

– Eu queria falar com você. – estava muito confiante, usava uma regata branca folgada, um shorts bem curto de flanela e estava cheirando a rosas.

– Ok, sobre o que?

– Nós.

– Nós?

– Sim eu... – engolindo em seco me aproximei mais dele colando meu corpo ao dele, Edward abaixou a cabeça, mesmo com seus óculos, era fácil ver que ele encarava meus seios, que eram muito visíveis com a regata que eu usava.

– Bella... – ele ergueu a cabeça rapidamente. – Não sei o que pretende...

– Eu pretendo ficar com você.

– Como? – ergui a mão tocando sua bochecha.

– Edward, eu quero você. – ergui a cabeça até chegar com meus lábios próximos ao dele, Edward ofegou quando nossas bocas se tocaram, e como se tivesse sido queimado, ele afastou-se bruscamente.

– Não.

– Mas...

– Eu não posso Bella. – de repente me senti enjoada, eu estava aqui praticamente nua, e ele não gosta de mim.

– Eu... merda, sinto muito Edward, eu pensei, eu achei... – sua mão de repente estava em meu rosto, percebi que havia lagrimas em minhas bochechas e ele as secava.

Como se eu já não estivesse humilhada o suficiente, eu tenho que chorar. Maravilha.

– Bella, você não entende. – olhei para ele.

– Entendo sim, você não me quer. Está tudo bem, eu...

– Gharg – ele grunhiu, seja lá o que for, e antes que eu terminasse ou entendesse sua boca estava na minha.

E dessa vez, não foi como se queimasse, foi como fogo, ele me beijou com tal paixão, que eu estava em chamas, todo meu corpo queimava, me agarrei a ele querendo nada mais do que estar grudada a ele, sua língua entrou na minha boca, e quando tocou a minha, o que era fogo virou fogos de artifício.

Um beijo nunca foi assim, tão intenso.

Enquanto sua boca devastava a minha suas mãos passeavam por meu corpo, indo para minhas costas, apertando a minha pele, descendo em seguida para a minha bunda que ele a apertou com força, me puxando de encontro ao seu corpo, podia sentir o seu pau contra meu estomago.

E porra parecia grande. Obrigada Deus!

Ergui minhas mãos para seu cabelo, e elas bateram nos óculos, irritadas com eles comecei a tirá-los, mas tão rápido como o beijo tinha começado ele parou.

– Não. – Edward murmurou com a voz grossa.

– Eu quero ver seus olhos Edward.

– Vai me odiar se ver. – suas voz era estrangulada, ate com dor eu diria.

– Edward, o que tem nos seus olhos? – confesso me assustei um pouco. Será que havia um motivo grave para ele não tirar os óculos.

– Bella, por favor...

– Eu quero ver.

– Não, vai me odiar. Não posso suportar seu ódio Bella.

– Eu nunca o odiaria Edward, eu... eu amo você. – ele ofegou.

– Bella... – ergui as mãos, e dessa vez ele não me afastou, ele ficou imóvel na verdade, respirando pesadamente retirei os óculos que notei estavam presos por algo colante atrás da sua orelha, por isso que não saia fácil.

Quando finalmente os retirei e Edward me encarou, foi... merda, foi uma revelação.

– Papai, papai, por favor.

– Não Bella, temos que ir.

– Mas a mamãe está lá. – eu chorei querendo voltar para a casa em chamas.

Mas papai continuava me puxando para longe das explosões, eu pulei quando ouvi uma bem perto e gritos, haviam tantos gritos, tanto barulho.

– Papai. – ele de repente parou me colocando no chão e se ajoelhando na minha frente, pegou meu rosto entre as mãos.

– Escute Isabella. Preste bem a atenção, mamãe se foi, somos só nós agora.

– Onde mamãe foi?

– Eles a levaram querida, eu sinto muito, mas eles a levaram da gente.

– Quem são eles?

– A morte. – ele grunhiu, ouvimos mais uma explosão, e o que era nossa vizinhança agora era só fogo, papai me agarrou no colo e começou a correr quando alguém parou na sua frente, ele engasgou me abraçando com força.

– Gharg kriton, bharth vy Bragharin.

– Não. – papai gritou tentando correr, mas o homem que falava uma língua estranha o empurrou, papai caiu, como eu ainda estava em seus braços cai também, rolando para longe dele.

– Papai, papai. – chorei me sentando, alguém parou na minha frente tocando meu rosto, ergui os olhos achando que era o papai, embora parecesse com um homem ele tinha o rosto diferente.

Seus olhos pareciam azuis, mas em volta havia um circulo dourado ou prata, e tinha uma mancha preta, que começava abaixo da sobrancelha e passava pelo olho e ficava um pouco abaixo do olho, ele murmurou mais alguma coisa na sua língua estranha, mas começou a apertar meu rosto, comecei a gritar, e de repente ele me largou caindo no chão.

– Bella, querida, você está bem? – papai havia enfiado algo nas costas do homem que agora dormia ao meu lado.

– Papai, quero ir pra casa. – eu chorei, ele chutou o homem para longe e me pegou no colo.

– Casa agora somos eu e você Bella.

– E mamãe?

– Não, só eu e você.

– Bella? – a voz de Edward me trouxe para o presente, as lembranças de como eles levaram minha mãe, e quase a mim também, esquecidas e me concentrei nos seus olhos.

E era claro como o dia, era exatamente como os deles. Eram verdes e havia aquele circulo metálico em volta e a tatuagem, que lembrava uma tatuagem tribal em cima do seu olho.

Era isso que ele escondia, Edward não era humano. Edward era um deles.

– Você... você é um deles. – não era uma pergunta, pois eu sabia como eles eram, mas mesmo assim ele respondeu.


– Eu sou.

Post: Robcecadas

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